Isolamento gera aumento na demanda de pedidos nos aplicativos de delivery Em época de quarentena, para combater a disseminação do coronavírus, lojas, shopping centers e restaurantes estão fechados. Com grande parte da população em suas casas, a demanda nos aplicativos de delivery está crescendo. Seja para pedir um remédio de uso contínuo, uma pizza ou um prato de comida, muitos têm recorrido aos motoboys, que estão trabalhando, para receber em casa seus pedidos. Se você é um desses profissionais que está trabalhando com a sua moto nesses tempos de covid-19, uma dica: evite de todas as formas se arriscar nas ruas e sofrer um acidente, afinal não queremos sobrecarregar os hospitais em um momento tão grave como este que vivemos. Mesmo com as ruas vazias, a atenção na pilotagem e o cuidado com a sua motocicleta não podem ser negligenciados. Por isso, pensando em na sua segurança, elaboramos algumas dicas para você pilotar com segurança em meio a essa pandemia. Confira. 1 – Pilote sempre equipadoQuando for sair com sua moto para fazer entregas, use o equipamento de proteção completo. ele não vai evitar acidentes, mas pode evitar que um tombo “bobo” tenha maiores consequências e você tenha de ir ao hospital, e se exponha ainda mais. Use capacete integral, dentro do prazo de validade, e afivelado ao pescoço. Vista jaqueta de motociclismo, com proteções, luvas, calça de tecido resistente e um calçado de cano alto e fechado, alerta Gutenberg Santos Silva, instrutor de pilotagem do Centro Educacional de Trânsito Honda, em Recife (PE). 2 – Mantenha sua moto em ordemNa correria desses dias, com muitos pedidos e a chance de faturar uma grana extra, muitos entregadores podem deixar de lado a manutenção da moto. Não faça isso. Lembre-se de calibrar os pneus, pelo menos, uma vez por semana. Ao dar partida na moto, aproveite para verificar o funcionamento de farol, lanterna, luz de freio e piscas. Fique atento também ao intervalo para trocar o óleo do motor e confira o funcionamento dos freios, antes de partir para mais um dia de trabalho. 3 – Tenha uma postura defensiva no trânsitoAo rodar, respeite as leis de trânsito e os limites de velocidade das vias, afinal as ruas estão mais vazias, mas os radares ainda estão operantes. Além disso, quanto maior a velocidade, maior o risco e menor o tempo de reação no caso de uma emergência. Por isso, mesmo com menos veículos nas ruas, assuma uma postura defensiva. Como não há engarrafamentos nas cidades, não é preciso rodar no corredor entre os carros. “Fique no centro da faixa de rolagem e mantenha distância segura dos outros veículos”, ensina Gutenberg. Atenção também aos veículos de grande porte, como caminhões e ônibus que ainda circulam nas ruas. 4 – Semáforo não é corridaCom menos carros e pessoas nas ruas, às vezes, o entregador pode se sentir tentado a furar o semáforo. Jamais passe na luz vermelha. Além de ser uma infração de trânsito grave, pode acabar em um acidente grave. E, lembre-se, é preciso evitar acidentes durante essa pandemia do novo coronavírus para aliviar os hospitais, e deixá-los livres para atender os infectados pela covid-19. O instrutor de pilotagem da Honda ainda deixa uma dica importante: “não saia do semáforo como se estivesse em uma corrida. Não tenha pressa, pois muitos acidentes acontecem quando um dos veículos tenta aproveitar a luz amarela”. 5 – Veja e seja vistoO trabalho dos entregadores intensifica-se à noite, com o pedido de pizzas e outras refeições, por isso é importante redobrar a atenção na pilotagem noturna. Afinal, tanto a sua visibilidade como a de outros motoristas e condutores fica prejudicada. Por isso é importante manter o sistema de iluminação da sua moto em ordem, trocando lâmpadas queimadas. Escolha jaquetas que tenham tecido refletivo para ser visto pelos outros motoristas. “Reduza também a velocidade, pois a percepção dos obstáculos à frente fica prejudicada”, conclui o intrutor de pilotagem Gutenberg. (por Arthur Caldeira) via Blog da Infomoto https://ift.tt/3dCdhtK encontrado em http://infomoto.blogosfera.uol.com.br BMW suspendeu a produção de carros em Araquari (SC) a partir de hoje; planta de motos em Manaus (AM) para em 30 de março Depois da Honda, BMW, Harley-Davidson e Yamaha também anunciaram a suspensão da produção de motocicletas em suas fábricas, todas localizadas no Polo Industrial de Manaus, capital do Amazonas. Juntas, as quatro marcas representam 96% do mercado brasileiro de duas rodas, que produziu 194.734 unidades até fevereiro de 2020. Volume é 5,1% superior ao fabricado no mesmo período do ano passado. A BMW paralisar sua planta temporariamente a partir de 30 de março, com retorno previsto para 23 de abril – a marca alemã também vem reduzindo as operações na fábrica de automóveis na em Araquari (SC) e irá suspender a produção a partir de hoje, 26 de março. “Nosso foco agora é proteger nossos colaboradores, manter todos em segurança e com saúde, e nos preparar para o que virá, com a retomada das atividades e do mercado”, afirma Jefferson Dias, Diretor da Fábrica de produção de motocicletas do BMW Group em Manaus. “Ao adotar esta medida preventiva, acreditamos reduzir a circulação dos nossos funcionários e, como consequência, a redução das chances de um eventual contágio”, reforça o executivo.Yamaha, segunda maior fábrica de motos do Brasil, vai suspender produção entre 31 de março e 19 de abril de 2020 A Yamaha também adota medidas para proteger a saúde dos colaboradores e de seus familiares em todo o país. Na sede administrativa, que fica em Guarulhos (SP), foi implantado trabalho remoto, as reuniões internas e com fornecedores são realizadas por videoconferências, além da suspensão de viagens pelo país e ao exterior e do cancelamento de todos os eventos e ações internas e externas. A planta de Manaus, a segunda maior do setor de duas rodas em volume, vai ter suas atividades fabris suspensas em 31 de março -“… regressando às atividades no dia 20 de abril de 2020.”, segundo comunicado da empresa. A Harley-Davidson reuniu-se ontem, 25 de março, por videoconferência com a matriz norte-americana, durante o dia e decidiu parar a fábrica até 12 de abril, seguindo as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e das autoridades locais de saúde. “Desde o final de janeiro, a Harley-Davidson do Brasil avalia a situação do Coronavírus (COVID-19) e toma medidas proativas no interesse da saúde e segurança de nossos colaboradores, concessionários e clientes.”, afirmou em comunicado. (Por Arthur Caldeira) via Blog da Infomoto https://ift.tt/3aoWN60 encontrado em http://infomoto.blogosfera.uol.com.br Mostrada no Salão de Milão 2019, moto naked com motor de quatro cilindros em “V” será lançada hoje nos canais online da Ducati Embora tenha suspendido a produção em sua fábrica, na Itália, em função da pandemia de covid-19, a Ducati manteve a programação do seu principal lançamento deste ano. A nova Streetfighter V4 será apresentada hoje (25/3), porém por streaming. Às 14:30, horário de Brasília (DF), a marca irá fazer uma transmissão ao vivo no seu canal no YouTube e também em seu website. Durante a apresentação, o designer da Ducati, Jeremy Faraud, mostrará aos espectadores os conceitos de estilo que deram vida à Ducati Streetfighter V4. Depois dele, Alessandro Valia, piloto oficial de testes da marca, explicará os detalhes técnicos do modelo.Eleita a moto mais bonita do EICMA 2019, Streetfighter V4 tem motor de 1.103 cc e 208 hp de potência máxima Eleita a moto mais bonita do Salão de Milão 2019, onde foi apresentada ao público, a Streetfighter V4 é uma super naked equipada com o motor Desmosedici Stradale, um V4 de 1.103 cc com 208 hp, asas na carenagem e um pacote eletrônico de última geração. Os espectadores podem postar suas perguntas no vídeo no YouTube ou no Facebook. Os engenheiros da Ducati responderão nos próximos dias. (Por Arthur Caldeira) via Blog da Infomoto https://ift.tt/2QK3U1c encontrado em http://infomoto.blogosfera.uol.com.br Atividades na unidade fabril serão suspensas em 27 de março; retorno é previsto para 13 de abril A Honda anunciou hoje que irá suspender as atividades produtivas em sua fábrica de motocicletas, localizada em Manaus (AM), a partir de 27 de março, em função dos impactos da pandemia do Covid-19. O retorno é previsto para 13 de abril, podendo ser postergado para 20 de abril. A decisão, segundo a empresa, prioriza a segurança e saúde das pessoas. Líder der mercado no Brasil, com cerca de 80% do mercado, a fábrica da Honda foi inaugurada em 1976 e já produziu mais de 25 milhões de motos. Em comunicado, a Honda afirmou que os colaboradores diretamente envolvidos no processo produtivo entrarão em férias coletivas a partir de 30 de março. Entre os dias 27 e 30, a empresa irá compensar as jornadas com a utilização do banco de horas. Os profissionais da área administrativa serão direcionados para férias coletivas ou regime de Home Office. Já as atividades imprescindíveis, que não podem ser realizadas a distância, contará com um contingente mínimo de colaboradores, respeitando as medidas de prevenção recomendadas pelas autoridades para proteger as pessoas e conter a disseminação do vírus. “A Moto Honda seguirá acompanhando o cenário, bem como as orientações governamentais, unindo-se aos esforços coletivos para conter os avanços do Covid-19. Dessa forma, contribui para que as condições de vida e da indústria de motocicletas, que vem registrando crescimento e investimentos, retornem com êxito à normalidade no menor tempo possível.”, encerrou a empresa em comunicado. (Por Arthur Caldeira) via Blog da Infomoto https://ift.tt/2wqhzUn encontrado em http://infomoto.blogosfera.uol.com.br André Luiz dos Santos e os amigos tiveram de se proteger do sol escaldante da região do chaco argentino debaixo de caminhões “A gente veio atrás de aventura e desta vez acho que a gente conseguiu. Teremos muita história para contar”, assim o dentista André Luiz dos Santos, 42 anos, encerra o relato da saga do grupo de seis amigos motociclistas brasileiros para deixar a Argentina em meio a pandemia de coronavírus. A viagem de moto pelo país vizinho começou em 7 de março, mas acabou com eles tendo que “sair correndo de lá”. Foram surpreendidos pelo fechamento das fronteiras argentinas, em 16 de maio, ordenado pelo presidente Alberto Férnandez para conter a propagação da doença. No caminho de volta enfrentaram hostilidade por parte da polícia e da população local para retornar ao Brasil. Decidiram voltar quando estavam em Cafayate, norte da Argentina, na última quarta-feira (18/3). Na estrada encararam dezenas de bloqueios policias até Termas do Rio Hondo, onde é realizado o GP da Argentina de MotoGP (cancelado neste ano), e encontraram a cidade fechada. “A polícia nos proibiu de entrar na cidade. Nos conduziram com duas motos na frente e um carro atrás e nem deixou que parássemos para abastecer as motos”, conta André. Essa situação se repetiu em outros lugares. “Tentávamos entrar na cidade, vinham os batedores e nos expulsavam”, relata. “Até mesmo nas cidadezinhas pequenas estava tudo trancado. Ou tinha carro na polícia ou cancelas que impediam a passagem”.André em um dos muitos bloqueios nas estradas argentinas; ele e seu companheiros rodaram mais de 2.100 km, durante um dia e meio sem dormir, antes de voltar ao Brasil Nos poucos postos, o grupo tentava parar para abastecer e logo aparecia uma polícia para escorraçá-los. “Mas quando digo escorraçando, eu digo escorraçando mesmo, com agressividade”, explica o motociclista. Todo lugar onde chegavam aparecia a polícia. Até mesmo para tomar um café. Segundo André, a impressão era de que os moradores foram orientados a chamar as autoridades ao ver um estrangeiro parado em algum lugar. E foi assim o dia inteiro. Até chegarem à região do chaco argentino, onde faz muito calor, e havia um bloqueio. Ficaram mais de quatro horas parados. Para se proteger do sol escaldante da região, entraram embaixo dos caminhões, também parados na estrada, por mais de quatro horas. Depois de muita confusão, conseguiram passar, por outro bloqueio. Rodaram durante a madrugada até a cidade de Resistência, ainda na Argentina, onde chegaram por volta das 2 h da manhã. A cidade também estava fechada. “Então veio um coronel dando duro na gente por estarmos rodando. Explicamos que estávamos tentando voltar para o Brasil”, diz. A escolta, mais agressiva, novamente não permitiu que abastecem as motos. “Paramos em outro posto, mais à frente, pois quase nenhum mais tem gasolina. A mesma coisa. Insultos. Diziam ‘vai embora, volta para sua casa'”, relembra ele. Celeiro como hotel Depois de rodar quase o dia e a noite inteiros, mortos de sono, às 5h da manhã de quinta (19/3), os seis motociclistas pararam em um local isolado, com quatro casinhas, onde um senhor os ofereceu o celeiro para dormir. “Tinha uma cadela com 13 filhotes fazendo barulho e alguns ratos”, lembra. Mas o sono foi interrompido, mais uma vez, pela chegada dos policiais. “Acredito que algum dos vizinhos dedurou e fomos expulsos”, afirma. Quando estavam quase chegando próximos à fronteira com o Brasil, ainda na cidade argentina de Misiones, estava tudo bloqueado. “Aí bateu o desespero. Não tem hotel, não tem o que comer, não tem nada para fazer, as pessoas não permitem nossa presença e não deixam a gente ir embora. Bati boca com a polícia, perdi a linha. Os policiais apontaram armas para as nossas cabeças e queriam nos prender. Deu um rolo enorme.” conta o dentista. Conclusão: não conseguiram seguir viagem. Decidiram, então, seguir rumo ao sul, e tentar entrar no Brasil pela cidade gaúcha de São Borja. A esta altura, o grupo já tinha perdido a compostura. “A todo lugar que a gente ia, discutíamos com os guardas”, revela André. Finalmente, depois de mais de um dia e meio de viagem de moto na estrada, 2.100 km percorridos e três horas de sono, conseguiram atravessar a fronteira. “Quem me mandou mensagem, me desculpa eu não vou responder. Tomei um banho gostoso, e vou dormir aqui no hotel em São Borja, onde ainda não há nenhum caso confirmado da doença”, encerrou a mensagem, enviada para um grupo de motociclistas no WhatsApp, na última quinta-feira, 19 de março, às 17h, já em solo brasileiro. Viajante solitárioDécio também enfrentou problemas para voltar do Chile, atravessando a Argentina para chegar ao Brasil O motociclista Décio Macedo, 51 anos, também enfrentou essa epopeia, porém sozinho. Em 7 de março, o administrador de empresas de Jundiaí (SP), entrou no Chile, em direção ao deserto do Atacama. Desceu até Copiapó, de onde atravessaria o Paso de San Francisco, a 4.700 m de altitude, de volta à Argentina, quando soube do fechamento das fronteiras. Mesmo assim, decidiu seguir viagem. “Passei todos meus dados aos oficiais da fronteira e as informações de onde ficaria hospedado”, conta ele. Meia hora após chegar ao albergue, um agente sanitário e um policial foram procurá-lo. “Eles fotografaram meus documentos e me orientaram que eu teria de ficar 14 dias naquele hostel com todas as despesas sendo pagas por mim. Tanto eu como a dona do local”, contou ele em relato à Infomoto. Autorizado pela diretora de um hospital a seguir viagem. Saiu no dia seguinte (15/3), às 8h da manhã, também escoltado pela polícia. Décio acabou encontrando outros motociclistas brasileiros e enfrentaram os mesmo problemas. Recorreram até ao consulado brasileiro na Argentina para poder seguir viagem.Na fronteira, oficiais argentinos verificam os documentos de luvas e máscara Passaram pela mesma região de André e seus amigos e foram autorizados a seguir, mas sem parar. Apenas para abastecer. “Um policial me abordou em um posto e me ordenou a voltar para o Brasil o mais rápido possível”, conta. Foram proibidos de pernoitar no hotel em Corrientes e até mesmo de entrar em uma loja para compara água. Em resumo, entraram no Brasil por São Borja (RS). “Mas há ainda muitos viajantes de toda parte do mundo que estão presos nos hotéis. Têm dificuldade para se manter por 14 dias, não previstos, no mesmo lugar, arcando com hospedagem e alimentação. Meu conselho é tentar voltar rápido ao Brasil, procurar orientação do consulado. A situação na Argentina está bem complicada, com diversas restrições”, finaliza. (Texto Arthur Caldeira/ Fotos Arquivo pessoal) via Blog da Infomoto https://ift.tt/2J19YhF encontrado em http://infomoto.blogosfera.uol.com.br Fábrica da Ducati, na Itália, um dos países mais atingidos pelo coronavírus, está fechada desde 13 de março A pandemia de coronavírus já paralisou a Europa e confinou milhares em suas casas. Na Itália, um dos países mais atingidos pela doença, a Ducati inicialmente suspendeu a produção de motos em Borgo Panigale até 18 de março, para implementar uma série de obras e ações nas linhas de produção, aumentar ainda mais o nível de segurança dos trabalhadores e introduzir um programa de trabalho com vários turnos para reduzir pela metade o número de pessoas na linha de montagem ao mesmo tempo. Mas acabou adiando a reabertura da fábrica para 25 de março, para atender o cumprimento das novas diretrizes do governo italiano, que exigirão mais alguns dias de trabalho e modificações nas estruturas. A Yamaha Motor Europe anunciou que a produção em duas instalações na Itália e na França foi temporariamente suspensa em resposta à pandemia de coronavírus Covid-19 em andamento.Yamaha paralisou a produção em suas plantas na Itália e na França A produção na fábrica de motores Motori Minarelli em Calderara di Reno, Itália, e na fábrica de montagem da MBK Industrie em Saint-Quentin, na França, foram interrompidas. Ambas as instalações permanecerão fechadas até 22 de março, após o que a situação será revisada semanalmente – mas tudo indica que a pralisação deve continuar. A marca japonesa também cancelou dois eventos de pilotagem com a superesportiva Yamaha YZF-R1, que aconteceriam no circuito de Misano, na Itália, entre 20 e 21 de abril, e outro em Le Mans, na França, entre 25 e 26 de junho. BrasilHonda parou as fábricas de automóveis no Estado de São Paulo, mas mantém produção de motos em Manaus (AM) Aqui no Brasil, a Honda afirmou que, a partir do dia 25 de março, as atividades produtivas em Sumaré e Itirapina (SP) passarão por ajustes devido ao impacto da pandemia do Covid-19. Vai suspender a produção por 20 dias, com retorno previsto para 14 de abril, podendo ser postergado para 27 de abril. A retomada da produção dependerá das orientações dos governos federal e estadual, das condições de segurança dos colaboradores e dos impactos da pandemia no mercado de automóveis, informa a empresa em comunicado. Durante esse período, os envolvidos no processo produtivo entrarão em férias coletivas e os colaboradores que desempenham atividades administrativas estão em regime de Home Office. Em relação à planta de motocicletas, localizada em Manaus (AM), no momento, as atividades produtivas seguem operando, com medidas adicionais de prevenção. A parada da produção é uma alternativa em avaliação, em resposta ao provável avanço na disseminação do vírus no estado do Amazonas. “A Honda está, a cada momento, revisando as contramedidas em resposta aos desafios impostos pelo avanço do Covid-19, priorizando a segurança e saúde das pessoas, a conformidade às diretrizes governamentais para conter o avanço da pandemia e a sustentabilidade dos negócios”, encerra o comunicado. A Harley-Davidson suspendeu uma campanha promocional que aconteceria neste final de semana. Mas manteve o atendimento em suas concessionárias. Em algumas cidades do país, entretanto, concessionárias irão fechar, atendendo a orientação e decretos dos governos municipais. Competições, como o Superbike Brasil, que começaria neste final de semana, no autódromo de Interlagos em São Paulo, também foi suspensa. Diversos encontros de motociclistas foram cancelados no país afora. Tudo para evitar aglomerações e a propagação do coronavírus. (Por Arthur Caldeira) via Blog da Infomoto https://ift.tt/2QvQMww encontrado em http://infomoto.blogosfera.uol.com.br Smartphones da Samsung funcionam até como espelhos retrovisores na elétrica Energica Bolid-e Todo mundo usa o smartphone hoje para fazer quase tudo. Dá para pedir comida, agendar consulta, pagar contas, enfim… Inúmeras utilidades além de ouvir música, mandar mensagens e o antiquado ato de fazer uma ligação e “falar ao telefone”. Por isso, cada vez mais, os fabricantes estão investindo em tecnologias que permitem conectar seu celular a sua moto. Mas não apenas por bluetooth para ouvir música. As funcionalidades hoje vão muito além disso. É possível encontrar o melhor caminho, gravar um passeio por uma estrada nova, fazer acertos na moto e no motor… Enfim, conheça alguns modelos de motos conectados de verdade ao smartphone. KTM 390 DukePraticamente todo line-up da KTM tem conexão Bluetooth e app que conversa com a moto Praticamente todo o line-up da KTM se conecta ao smartphone. Da naked 390 Duke aos modelos bigtrail da marca austríaca, todos contam com conexão bluetooth ao painel digital com tela TFT e têm um aplicativo dedicado, chamado de “my Ride”. Na 390 Duke, o app tem funções mais limitadas do que nas motos maiores, que têm sistema de navegação e permite fazer ajuste nas configurações da moto. Mas, ainda assim, é possível saber o nível de bateria do celular, controlar as músicas ou receber ou recusar chamadas.KTM 390 Duke é naked compacta, mas que já conta com conexão Para navegar existe uma espécie de joystick no punho esquerdo, que é fácil de usar e ainda é retro iluminado, isto é, tem uma luz interna que facilita a visualização mesmo à noite. Entretanto, para ouvir sua playlist preferida será preciso ter um intercomunicador Bluetooth com fones no capacete. Kawasaki Z 900Mostrada no SDR 2019, nova geração da naked de quatro cilindros ganhou conectividade Um dos modelos de maior sucesso da Kawasaki no Brasil, a Z 900 ganhou em sua nova geração mais conectividade. A naked de quatro cilindros, que chega ao mercado só no final deste ano, ganhou um novo painel digital com tela colorida de 4,3″ TFT, que tem cor de fundo selecionável e brilho da tela variável, para se adequar à luz ambiente. Por meio do bluetooth, o condutor conecta o celular à motocicleta. Usando o app “Rideology”, da própria Kawasaki, várias funções do painel podem ser acessadas, como dados de funcionamento da moto, registro de pilotagem, e depois que as informações da motocicleta forem carregadas no aplicativo, elas poderão ser visualizadas no smartphone.Cor de fundo pode ser escolhida e brilho adapta-se às condições de luz do ambiente Enquanto a moto é guiada, o aplicativo rastreia a velocidade do veículo, rpm, posição de marcha, quilometragem atual e temperatura do líquido de arrefecimento. Uma vez que o registro de pilotagem tenha sido salvo, o piloto pode revisar esses itens em uma exibição de estilo gráfico em qualquer ponto ao longo da rota. O aplicativo também pode exibir um resumo do percurso. Energica Bolid-EConceito de moto elétrica controlada por smartphone foi desenvolvido em parceria com a Samsung Com base em suas motos elétricas de alto desempenho, a italiana Energica criou uma moto praticamente controlada pelo smartphone e pelo smartwatch. A Bolid-e, desenvolvida em parceria com a Samsung, traz além da conexão Bluetooth, conectividade NFC entre a moto e o Samsung Galaxy Watch. O relógio funciona como uma espécie de dispositivo de desbloqueio inteligente, mais ou menos como uma chave de presença. Além do relógio do proprietário, que pode ser usado para desbloquear e ligar a moto, as permissões podem ser concedidas a outros relógios. Seria como emprestar as chaves da sua moto a um amigo. O Galaxy Watch também pode localizar a Bolid-E em um estacionamento. No lugar dos espelhos retrovisores, há câmeras de alta definição integradas na parte dianteira e traseira da Bolid-E. A visualização ao vivo é então mostrada em dois dispositivos Samsung Galaxy da linha A, montados como “espelhos inteligentes”. Além de mostrar a visão traseira em tempo real, os monitores duplos também funcionarão como um dispositivo HUD. Usando a câmera frontal, eles poderão analisar e destacar obstáculos e perigos na estrada à frente do condutor. E ainda permitem gravar filmes dos passeios de moto. Honda GL 1800 Gold Wing Tour Além do bom desempenho do motor boxer de seis cilindros opostos e o conforto do câmbio automático DCT de sete marchas, a Honda GL 1800 Gold Wing Tour foi a primeira moto equipada com Apple Car Play, que permite espelhar o iPhone na tela colorida TFT de sete polegadas, mas só permite conexão Bluetooth para dispositivos Android. o Apple Car Play agora também equipa as motos da família touring da Harley Davidson. Na Honda Gold Wing, a tela do iPhone ‘aparece’ no painel TFT de 7 polegadas O som das quatro caixas tem boa qualidade, e a navegação do sistema é intuitiva por meio de botões no punho esquerdo. Há também uma infinidade de informações sobre consumo, distância percorrida, autonomia e até a pressão dos pneus, mas ainda ficou devendo um bom sistema de navegação para quem não tem o smartphone da Apple. Nos exterior, a Gold Wing tem rádio via satélite e um navegador próprio. BMW R 1250 GSAté a bigtrail R 1250 GS rendeu-se à conectividade dos smartphones A BMW também desenvolveu um aplicativo para conectar suas motos, como a R 1250 GS, aos celulares dos seus proprietários. Com o BMW Motorrad Connected instalado no smartphone e conectado por meio do bluetooth ao painel TFT com tela de 6,5 polegadas, o condutor pode navegar por meio de um multicontrolador no punho esquerdo da moto. Há um navegador simplificado, que facilita a visualização enquanto se pilota a bigtrail e presta atenção aos perigos da via. O aplicativo também memoriza informações sobre a moto, como consumo, acerto das suspensões, modo de pilotagem, etc…BMW Motorrad Connected mostra informações claras na tela, para não tirar o foco da pilotagem O sistema ainda permite ouvir música, atender ou realizar chamadas, mas para isso é preciso ter um intercomunicador, também bluetooth, instalado no capacete. Não traz nada de muito inovador e o emparelhamento do celular, app e painel não é dos mais simples. Contudo, é interessante a ideia da BMW de integrar tecnologia sem tirar o foco do condutor na pilotagem, por meio de informações mais claras e controles nos punhos. Yamaha YZF-R1MYamaha YZF-R1M tem ‘telemetria’ digna da MotoGP A superesportiva Yamaha YZF-R1M, de mais de 200 cv, sai de fábrica com um antena GPS e conexão wi-fi para transmitir todos os dados de uma sessão na pista para um aplicativo dedicado, que funciona praticamente como uma telemetria da MotoGP. Por wi-fi, o piloto descarrega os dados de desempenho e informações, em um tablet, como o melhor tempo, a velocidade máxima, a inclinação nas curvas e até mesmo a atuação dos controles eletrônicos está ali na tela a sua frente.Antena GPS na traseira colhe as informações como tempo de volta, aceleração, inclinação nas curvas… Com motor de mais de 200 cv e peso, em ordem de marcha, de 199 kg, a R1M foi feita para rodar na pista. O aplicativo permite também ajustar as suspensões e configurações do motor ainda nos boxes, assim que é feito o upload para a moto, as regulagens passam a valer. Tudo num passe de mágica, graças à tecnologia. Ducati MTS 1260Ducati tem aplicativo com informações de desempenho, ajustes e estatísticas de uso da moto A Ducati também criou sua aplicativo Link para ampliar a conexão entre moto e celular. Com uma conta, o proprietário de modelos, como a aventureira Multistrada 1260S, entra para uma espécie de comunidade de marca, na qual pode compartilhar rotas de passeios e acessar a de outros usuários.App Ducati Link funciona como espécie de telemetria da moto, com informações sobre rotação do motor, marcha engatada e até inclinação nas curvas O app também funciona como uma espécie de telemetria. Conectado ao painel da moto, armazena informações de desempenho, como a velocidade máxima, a potência máxima atingida e a inclinação nas curvas. Mas também é possível ajustar as suspensões, modos de pilotagem, entre outros, antes de sair de casa e depois só “sincronizar” à moto. Há ainda estatísticas, como os giros do motor e a marcha engatada em cada trecho do percurso, grças ao GPS do smartphone. O condutor ainda consegue controlar a manutenção de sua Ducati, por meio do aplicativo. (Por Arthur Caldeira) via Blog da Infomoto https://ift.tt/2w9li8n encontrado em http://infomoto.blogosfera.uol.com.br Em novembro passado, marca mostrou conceito R 18/2 que dava pistas de como será a nova cruiser alemã Finalmente, a aguardada cruiser da BMW, equipada com o motor de dois cilindros opostos (boxer), com refrigeração a ar, e 1.800 cc, já tem data oficial de lançamento: no próximo dia 3 de abril, a R 18 finalmente será apresentada ao público. O modelo cruiser chega como uma arma para incomodar a rival Harley-Davidson no segmento de motos premium.Cruiser deve ter duas versões: uma com carenagem e malas para viajar, como mostra o registro no Inpi E, para brigar com a Harley, a BMW apostou na conhecida receita da marca norte-americana: propulsor de grande capacidade cúbica, o maior boxer jamais fabricado pela marca alemã, e arrefecimento a ar. O design final ainda não foi revelado, embora a marca já tenha mostrado dois conceitos a R 18 e a R 18/2 que lembram os modelos cruiser norte-americanos.Assento solo e pequena carenagem cobrindo o farol chamaram a atenção no conceito R 18/2 Recentemente, a BMW também registrou a patente de duas versões da R 18 no Instituo Nacional da Propriedade Industrial (Inpi). Uma delas nos moldes da H-D Street Glide, com uma carenagem frontal, sistema multimídia e outros itens de conforto para quem vai pegar a estrada; e outra cruiser mais moderna e jovial, com um grande farol redondo.Outra versão é mais urbana e jovial, e deve aceitar bem customizações Os fãs mais puristas da BMW e de sua linha GS podem até torcer o nariz para essas motos da marca alemã, mas a empresa está confiando que os modelos vão ajudar nas vendas, principalmente no mercado norte-americano. “Todos nós da BMW Motorrad estamos ansiosos pelo destaque absoluto do ano para nós – a estréia mundial da BMW R 18”, disse o Dr. Markus Schramm, diretor mundial da BMW Motorrad.Primeiro conceito, R 18, mostrado em maio de 2019, se assemelha muito ao design patenteado pela BMW Segundo Schramm, a nova R 18 e a entrada no segmento cruiser deve contribuir para manter as boas vendas da marca em todo o mundo – em 2019, a cifra de 175.162 motos vendidas foi recorde pelo nono ano consecutivo – e ajudar a BMW a liderar o segmento de motos premium. Ainda não há confirmação se as novas BMW cruiser serão vendidas no Brasil. (Por Arthur Caldeira) via Blog da Infomoto https://ift.tt/2wRCQpQ encontrado em http://infomoto.blogosfera.uol.com.br Scooter será vendida nas cores preta e cinza, ambas foscas, por R$ 21.490 A nova Dafra Citycom HD 300 chega em março ao mercado com preço sugerido de R$ 21.490 e um objetivo bem claro. “Em modelos até R$ 20 mil, o Citycom S 300i vai bem, mas gostaríamos de ampliar nossa participação no segmento de scooters entre R$ 20 mil e R$ 25 mil”, revela o gerente nacional de marcas da Dafra, José Ricardo Siqueira. Nessa faixa de preço, os principais concorrentes são a Honda SH 300i (R$ 20.990) e a recém-lançada Yamaha XMax 250 (R$ 21.990). Quadro, rodas e motor são os mesmos da Citycom S 300i Para crescer entre os scooters mais caros, a Dafra apostou em uma fórmula já conhecida e bem sucedida. Embora visualmente o novo HD 300 seja bem diferente do Citycom S 300, quadro, motor e rodas são os mesmos. O conjunto é fruto da parceria com a taiwanesa SYM. Lançada no Brasil em 2010, a Citycom reinou sozinha por muito tempo nessa faixa de cilindrada, até a chegada da SH 300 em 2016, e vende bem até hoje, com predomínio da versão com freios combinados que é mais barata: R$ 18.490.Condutor vai mais “sentado” na nova HD 300 A nova HD 300 tem praticamente o mesmo porte da S 300, mas parece menor. Seu design lembra as scooters europeias, com farol de LED no guidão e um escudo frontal mais compacto. A posição de pilotagem também muda, mas a altura do assento é a mesma (800 mm). O condutor vai sentado, com os joelhos flexionados a 90° e há um pequeno espaço para os pés, em função do túnel central onde fica o bocal do tanque – na S 300i a plataforma é um pouco maior. E, claro, não há o grande para-brisa. A vantagem é que a HD 300 ficou mais leve, marcando 166,2 kg na balança. Segundo a Dafra, 13 kg a menos do que a S 300i. Além disso, ganhou algumas características muito úteis para quem anda de scooter. O compartimento sob o assento ficou maior – 38 litros – e leva tranquilamente dois capacetes grandes. A abertura é feita com a chave de ignição, que também destrava o bocal do tanque. Dimensões são as mesmas do Citycom S 300i, mas peso é 13 kg menor A Dafra equipou a HD 300 com um bagageiro, que permite instalar um baú facilmente e aumentar ainda mais a capacidade de carga. Na parte de trás do escudo dianteiro há um porta-luvas com tomada 12V para carregar o celular e um gancho para sacolas.Painel mostra diversas informações; tela digital tem hodômetros, voltímetro, termômetro e relógio O painel ficou menor, mas mostra muitas informações. Velocímetro, conta-giros, e marcador de combustível são de leitura analógica. Há uma pequena tela de LCD ao centro com hodômetros, carga da bateria, temperatura e relógio digitais. Como andaHD 300 é mais leve e ágil que a Citycom S 300i As primeiras voltas com o HD 300 aconteceu no Kartódromo da Granja Viana, na Grande São Paulo, durante evento de lançamento da scooter para a imprensa. Embora não seja o ambiente ideal para testar uma scooter, já deu para perceber que as mudanças deixaram a HD 300 mais ágil. Além do peso menor, a posição de pilotagem mais à frente faz com que a nova scooter pareça mais leve de conduzir do que a antiga Citycom S 300i. As rodas de liga leve aro 16 são calçadas com os bons pneus Metzeler Fell Free, nas medidas 110/70, na dianteira, e 130/70, na traseira e ajudaram a contornar curvas no limite, raspando o cavalete central (de série) no asfalto.Rodas de liga-leve aro 16 usam pneus sem câmara; freios a disco têm ABS Os freios a disco nas duas rodas têm sistema ABS, São suficientes para parar a HD 300, mas poderiam ser melhores. Sua “mordida” parecia meio lenta, demorando a funcionar – o que pode acontecer em função de serem unidades zero km, com as pastilhas ainda não assentadas aos discos. O motor de um cilindro tem refrigeração líquida, quatro válvulas, 278,3 cm³ e produz bons 27,6 cv a 8.000 rpm. O câmbio CVT aproveita bem o torque de 2,6 kgf.m a 6.000 giros e seu consumo é razoável – 24 km/litro na cidade e 27 km/l na estrada, medidos em nosso último teste com a Citycom S 300i. Ao final da curta reta chegava aos 90 km/h, mas na estrada atinge 140 km/h no painel Menos “equipado” Ciclística e motor da nova scooter de 300cc da Dafra tem bom desempenho nas curvas O conjunto da nova Citycom HD 300 agrada. Motor e ciclística já foram testados e aprimorados pela Dafra ao longo de dez anos, na versão S 300. O modelo é uma boa opção para quem quer uma scooter para a cidade, mas gosta de mais motor. O preço de R$ 21.490 que o modelo chega às lojas agora, nas cores preta e cinza, ambas foscas, é competitivo, mas a lista de equipamentos do HD 300 é inferior a dos concorrentes. HD 300 tem porta-luvas com tomada 12V, mas não oferece chave presencial como as concorrentes A SH 300 da Honda conta ainda com Smart Key, mas perde em espaço sob o assento e está sendo vendida por R$ 20.990. A nova Yamaha XMax 250, outra novidade, tem controle de tração, além da chave de presença e do espaço sob o banco, por R$ 21.990. Isso sem falar no próprio S 300i da família Citycom que teve seu preço reduzido para R$ 19.990 na versão com freios ABS e continua sendo uma boa escolha. (Texto Arthur Caldeira/ Fotos Divulgação Dafra) via Blog da Infomoto https://ift.tt/39yCnHt encontrado em http://infomoto.blogosfera.uol.com.br Regiane Marangne exerce a profissão há dez anos e já foi vítima de preconceito até de outras mulheres O trabalho da instrutora de trânsito Regiane Marangne, 34 anos, começa às sete da manhã com aulas práticas de moto ou carro. Seus alunos não têm padrão de idade, escolaridade, sexo ou classe social. Em comum apenas a ansiedade de conseguir a sonhada “carta” ou CNH (Carteira Nacional de Habilitação). Mas, para isso, dependem da instrutora, também formada em psicologia, para conhecer e dominar o veículo, treinar e passar no exame prático. “Sempre gostei de ensinar, quando me tornei instrutora foi uma grande realização”, afirma a moradora de Jundiaí (SP) que exerce a profissão há dez anos e venceu concurso “Instrutora Nota 10”, promovido pela revista Moto Escola, com apoio da Honda e do Sindicato das autoescolas e CFCs do Estado de São Paulo. Mercado de trabalhoEntre os cinco finalistas do concurso Instrutor Nota 10, Regiane era a única mulher Os números do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que muitas mulheres trabalham “fora”. Em 2019 havia 48 milhões de mulheres exercendo atividades remuneradas contra 58 milhões de homens. Apesar do equilíbrio no cenário nacional, a função de instrutor de trânsito é predominantemente masculina. “Em Jundiaí existem quase 100 instrutores, mas apenas dez são mulheres”, lembra Regiane que começou a ministrar aulas teóricas aos 24 anos. “Muita gente me achava novinha e duvidava da minha capacidade”. Ela lembra que um grupo de alunos a testava para desafiar sua autoridade e conhecimentos. “Aos poucos fui me impondo”, conta ela. Assédio na garupa Outras dificuldades surgiram quando ela começou a dar aulas de moto. “Eu tinha que levar os alunos na garupa e alguns se aproveitam, numa clara atitude de assédio”. O fato a incomodava e fez com que ela quase desistisse. “Hoje, se percebo uma atitude mais ousada, olho feio e peço para o aluno ficar mais distante”, ensina. O preconceito também era visível entre os colegas de profissão. “Muitos duvidavam que eu soubesse dirigir carros, pilotar motos, ou que pudesse ensinar”, mas, aos poucos, o conceito foi mudando, afirma Regiane. Preconceito até de mulheres A desconfiança da capacidade feminina existe até mesmo entre as mulheres. A empresária Adaiane Marangne Pereira da Silva, proprietária do CFC Hortolândia, relata casos de alunas que não querem ter aulas com instrutoras. “Algumas ainda preferem instrutores homens”. A presença masculina também é marcante na diretoria das auto escolas. “Entre os 28 CFC´s de Jundiaí, apenas quatro pertencem a mulheres”, destaca a empresária. Na opinião do presidente do Sindautoescola.SP (entidade que reúne os proprietários de auto escolas e CFC´s do Estado de São Paulo), Magnelson Carlos de Souza, esse cenário está mudando. “A mulher vem se destacando e assumindo protagonismo em várias áreas. No setor de autoescolas não é diferente”. Ele afirma que a participação crescente das mulheres contribui para diversificar e aprimorar a formação dos novos condutores. Educação que transformaA psicóloga e instrutora acredita que falta educação e respeito às leis para melhorar o trânsito Mãe de uma menina de seis anos, Regiane fala sem hesitar que o grande problema no nosso trânsito é a falta de educação. Ela é taxativa ao afirmar que sem educação é impossível reverter o quadro atual. “O cidadão não se porta de forma civilizada, não sabe esperar, não respeita as leis. Atitudes assim acabam em acidentes. As crianças deveriam aprender sobre o trânsito ainda na escola, isso salvaria vidas no futuro” conclui Regiane. Como forma de valorizar esses profissionais, a Revista Moto Escola, com o apoio da Honda e do Sindautoescola.SP, promoveu o Concurso Instrutor Nota 10. Regiane se inscreveu junto com outros 800 colegas de profissão. A prova, que reuniu cinco finalistas, aconteceu no Centro de Educação de Trânsito Honda, em Indaiatuba (SP), em 31 de janeiro. Os candidatos deveriam mostrar conhecimentos teóricos e habilidade de pilotagem. via Blog da Infomoto https://ift.tt/2TPiy7Y encontrado em http://infomoto.blogosfera.uol.com.br |